Ações de fiscalização na Bahia e no Sergipe resultaram na retirada de 67 crianças e adolescentes de situações de trabalho infantil em feiras livres. Os auditores encontraram os jovens trabalhando em logradouro público, que é uma das descrições previstas como proibidas no Decreto 6481/2008, que trata da Lista das Piores Formas de Trabalho Infantil (Lista TIP).
Auditores-fiscais verificaram a presença de 37 crianças e adolescentes trabalhando na Feira do Bugio, bairro de Aracaju (SE). Nas cidades baianas de Inhambupe e Itapicuru, foram flagradas 23 e sete jovens respectivamente. Em todos os casos, a auditoria fiscal do trabalho promoveu o acionamento da rede de proteção aos direitos das crianças e adolescentes para adoção das medidas protetivas necessárias.
Além disso, os dados das famílias das 67 crianças e adolescentes foram encaminhados à assistência social dos municípios, para acompanhamento de sua situação e adoção das providências pertinentes, como a inclusão em programa de transferência de renda, verificação da frequência escolar e o acionamento de conselhos tutelares.
Também houve a lavratura de autos de infração de Infração em face destes municípios, responsáveis por impedir a ocorrência do trabalho infantil nos espaços públicos sob sua gestão. Auditores-fiscais de Sergipe e Bahia acompanharão a regularização das situações constatadas e a adoção de medidas efetivas de prevenção, visando à erradicação do trabalho infantil.
Realizadas entre 23 e 31 de outubro, as operações foram coordenadas por auditores dos grupos móveis de fiscalização de combate ao trabalho escravo e de enfrentamento ao trabalho infantil da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. Elas contaram com a participação do Ministério Público do Trabalho, da Defensoria Pública da União e da Polícia Rodoviária Federal.
Fonte: Ministério da Economia.
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