Com muitos estabelecimentos fechados para tentar diminuir os riscos de disseminação do novo coronavírus, os caminhoneiros que rodam pelo país têm enfrentado uma série de dificuldades, inclusive para encontrar locais onde fazer as refeições.
É o caso de Renato, que roda há 15 anos e costuma parar no meio e no final da viagem. Além das refeições, tem sido um transtorno achar onde dormir.
“Está difícil com esse vírus. Não é em todo lugar que a gente acha alimentação. Quando acha, é com preço abusivo, o povo explorando”, disse.
A cidade de Feira de Santana tem o maior entroncamento (encontro de duas vias de mão dupla) do Norte/Nordeste e o segundo maior do Brasil. Por lá, passam caminhoneiros de todos os estados do país.
Mateus é feirense, está em São Paulo e conta que a rotina tem sido complicada.
“Encontrei dificuldade para comer, para tomar banho, essas coisas que quem vive na estrada precisa”, afirmou.
Além da dificuldade para fazer refeições, os caminhoneiros relatam que estão se sentindo mais inseguros com as ruas vazias, como conta Rafael Carvalho.
“Você fica mais assustado, porque tem poucas pessoas nas ruas. E a gente não pode parar. Se parar, como vai ficar?”, disse.
Fonte: G1 Bahia
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