Presidente do Benfica é suspeito de integrar esquema de corrupção com a Odebrecht no Brasil

Inaugurado em 2014, em área nobre de Recife, o hotel Reserva do Paiva está no centro de um possível esquema de corrupção, revelado seis anos após sua abertura. A obra que teve investimento em torno de 200 milhões de euros, cerca de R$ 1,2 bilhões, pode ter sido palco para vantagens ilícitas envolvendo Luís Filipe Vieira, presidente do clube português Benfica.

A denúncia foi divulgada na noite da segunda-feira, dia 28 de setembro de 2020, pelo site português “Observador”, com base nas informações fornecidas pelo hacker Rui Pinto, que já denunciou esquemas de corrupção no futebol mundial e divulgou salários de vários jogadores pelo mundo. Ele também é criador do Footbal Leaks.

Em uma denúncia feita ao Ministério Público de Portugal, o hacker alega que Vieira e sua empresa, PromoValor pagaram propina para viabilizar a construção do Reserva do Paiva em parceria com a Odebrecht. A obra é um complexo hoteleiro numa área nobre da cidade de Recife. A denúncia ainda inclui o Grupo Doyen como envolvido no esquema, oferecendo viagens em aeronaves privadas à Luís Filipe Vieira e ao seu filho Tiago Vieira.

Ao site, o presidente do Benfica se manifestou sobre as acusações. Ele negou as informações e afirmou que Rui Pinto manipulou os fatos e falsificou a realidade.


“Não comento declarações e investigações que desconheço, sobretudo declarações vindas de alguém que já nos habituou a manipular informação, que dispara em todas as direções e que falsifica repetidamente a realidade”, disse.


Fonte: Bocão News

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