O empresário que dirigia a caminhonete atropelou uma criança de um ano e oito meses, durante uma festa de confraternização em Luís Eduardo Magalhães, cidade do oeste da Bahia, contou que o acidente aconteceu enquanto ele fazia uma manobra. O menino morreu.
O caso aconteceu no domingo, dia 1º de dezembro de 2019. Mazock Pereira contou que manobrava o veículo com ajuda do pai da vítima, que estava na carroceria da caminhonete, e que tudo aconteceu muito rápido. Segundo ele, o bebê correu para frente do veículo e parou embaixo do pneu dianteiro.
“Estava família toda reunida, a minha e a dele. Já estava terminando o dia e falei: Vamos descarregar madeiras para fazer uma cerca. A gente estava fazendo a manobra no pátio para descarregar. Ele (pai da vítima) estava em cima da carreta e eu dentro, manobrando. Como estava dando ré, eu estava olhando para trás, como de fato a gente tem que ficar, cuidando da traseira da caminhonete. E o menininho veio da cozinha, veio da frente do veículo. Não consegui concluir a manobra porque não dava espaço para manobrar. Fui tocar para frente para concertar a manobra, como a gente faz, nessa puxadinha para frente ele estava debaixo do pneu dianteiro. Ele viu o pai dele em cima da caminhonete e veio, acho que ao encontro do pai, a gente o dia interior brincando com ele. Infelizmente, aconteceu essa tragédia. Tá todo mundo abalado até agora. Ninguém sabe explicar uma situação dessa”, disse o empresário.
Mazock Pereira disse ainda que tudo aconteceu muito rápido.
“Foi muito rápido. Quatro a cinco segundos ele estava no colo da mãe. A mãe colocou no chão um pouquinho para ir cuidar do que estava no fogo e ele correu para caminhonete”, contou.
O atropelamento aconteceu no Rio de Ondas, Vila I, zona rural da cidade. A criança chegou a ser socorrida pelo Serviço Móvel de Urgência (Samu) e lavada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu. Não há detalhes sobre o sepultamento do menino.
O empresário que dirigia a caminhonete foi ouvido pela Polícia Civil e liberado. O caso é investigado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Por Muller Nunes, TV Oeste
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