O duelo com o Avaí, nesta quinta-feira, às 20 horas, no Maracanã, será o último do Flamengo em sua casa este ano. Com contrato apenas até o fim da temporada, Gabigol ainda não sabe qual será seu futuro. Por isso, reconheceu que a possível despedida do estádio será um momento especial para ele.
“Vai ser especial para mim. Pode ser a última, a gente não sabe. Estou muito animado para esse jogo, espero que esteja com casa lotado. Se eu voltar a jogar, vou ficar muito feliz também.”
Antes mesmo da final da Libertadores, a diretoria rubro-negra chegou a um entendimento verbal com a Inter de Milão para comprar os direitos econômicos do atacante, 16 milhões de euros por 80% (cerca de R$ 74,5 milhões). A conversa com os representantes do atleta foi iniciada, mas estagnou. A ideia é aguardar para ver se alguma oferta de um time da primeira prateleira da Europa vai chegar.
“Não tenho pensado nisso. Só tenho pensado nos últimos jogos, no Mundial. Todos têm sonhos. Estou realizando um no Flamengo, tudo tem saído perfeito. Recordes, títulos… Tudo está sendo conversado, mas não há nada certo. Se for da vontade de Deus, que eu fique”, disse o atacante do Brasileiro e da Libertadores.
Outros trechos da entrevista de Gabigol:
Força do time em casa
“São várias lembranças especiais do Maracanã. Me recordo de vários jogos, desde o Carioca. Foram poucos que perdemos em casa. Sentiram a força de nossa torcida. Foi um ano especial para todos os flamenguistas. Quem joga no Maracanã contra nós, sofre.”
“Queremos uma vitória nesta quinta e, quem sabe, aumentar nossos recordes”.
Toque na taça da Libertadores antes da decisão:
“Não acredito em superstição. Usar a mesma cueca, não tocar na taça… Deus é maior que tudo. Ainda bem que quebrei esse paradigma de tocar na taça antes do jogo. Mostrei que isso não existe.”
Se considera um ídolo do Flamengo?
“Difícil me achar ídolo. Fica mais com vocês. Onde vou sinto o carinho da criançada. Esse do Palmeiras foi engraçado, porque o menino disse que queria um gol meu, apesar de ser Palmeiras. Acho que por causa da comemoração, cabelo diferente, gols… Tudo isso mexe.”
Ajuda de Bruno Henrique e Arrascaeta:
“Muito feliz por eles. Joguei pouco com o Bruno no Santos, mas convivemos bastante. No início, quase morei junto com o Arrascaeta, praticamente. Que eles continuem me ajudando a bater os recordes. Se não fosse eles, não aconteceria.”
Taça marcada na pele:
“Tatuei a taça porque foi um momento lindo. Toda a campanha. Título, a volta como foi… Momento inesquecível. Muito legal ver o carinho dos torcedores. Tem até músicas já falando de 2019. Vai ficar marcado para todos.”
“Temos feito jogos muito bons. Cada dia que passa vai ser mais difícil ganhar do Flamengo”.
Por Fred Huber — Goboesporte.com
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