A reabertura dos Shoppings em Salvador, por volta das 12 horas desta sexta-feira, dia 24 de julho de 2020, foi marcada por muita movimentação e filas enormes. A situação ocorreu um dia após a primeira fase da flexibilização do comércio em Salvador ser autorizada pelo prefeito ACM Neto. Os estabelecimentos estavam fechados há quatro meses.
Em um dos mais tradicionais centros de compras da capital baiana, que fica na Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), a fila começou por volta das 6 horas e não parou de crescer. Quando o shopping foi reaberto, o resultado foram lojas cheias e muita movimentação.
A situação foi parecida também em outro shopping que fica no centro da cidade. O primeiro a chegar no local não madrugou, mas chegou às 10 horas, duas antes do autorizado pela prefeitura de Salvador para a reabertura do estabelecimento.
Apesar da grande movimentação, várias medidas são tomadas para que não haja a proliferação da Covid-19, como o uso obrigatório de máscaras e higienização de ambientes e produtos, além de limitação de uma pessoa a cada nove metros quadrados em áreas comuns.
Dentro das lojas só pode haver uma pessoa a cada cinco metros quadrados; o estacionamento deve ser limitado a 50% das vagas; é preciso haver medição de temperatura de todos; a realização de eventos presenciais está proibida; e o horário de funcionamento deve ser das 12 às 20 horas, de segunda a sábado. Vale frisar que, no caso das praças de alimentação, elas devem funcionar apenas no sistema drive-thru ou para a retirada do produto no balcão, sem consumo nesses locais.
Também nesta sexta, o comércio de rua foi reaberto. Na Avenida Sete, por exemplo, o principal ponto do comércio de rua da capital baiana, as calçadas eram ocupadas por muita gente.
Foi possível a implementação dessa primeira etapa de reabertura do comércio, após a taxa de ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 ficaram abaixo de 75% por cinco dias consecutivos.
Nesse primeiro momento, podem abrir de forma presencial os shoppings centers e centros comerciais correlatos, bem como lojas de rua acima de 200 metros quadrados [as lojas com área inferior já podiam abrir].
Bairros com medidas restritivas:
A fase um de retomada das atividades econômicas na cidade, que envolve a reabertura de shoppings, centros comerciais e grandes lojas de rua, não vale nos bairros onde há medidas regionalizadas mais restritivas para conter o avanço da Covid-19. As medidas começaram a valer, pelo prazo inicial de sete dias, em oito localidades da região de Cajazeiras.
Entraram na lista Cajazeiras 7, 8, 10 e 11, além da Fazenda Grande 1, 2, 3 e 4. As medidas também continuam em vigor, após prorrogação anunciada na quarta-feira (22) pelo prefeito ACM Neto, em Águas Claras (que integra a mesma região), Castelo Branco e Nordeste de Amaralina.
Os comércios formal e informal devem permanecer fechados nesses bairros, independentemente do tamanho da área que ocupam. Apenas atividades essenciais podem funcionar, a exemplos de supermercados, padarias, delicatessens, farmácias, açougues, estabelecimentos que utilizam o sistema de delivery (sem retirada no local) e serviços de saúde.
Ônibus cheios:
Com a implementação da primeira fase da flexibilização do comércio, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) disponibilizou 70% da frota de ônibus do transporte coletivo [antes, apenas 30% estava circulando em Salvador], com concentração maior nos horários de pico:das 5h às 8h, das 8h às 12h e das 15h às 21h, totalizando 1.514 ônibus.
Mesmo com a ampliação do número de coletivos, foram registrados ônibus cheios em alguns pontos da cidade, como na Av. São Rafael.
Fase 1 de reabertura:
Durante uma coletiva feita pelo governador Rui Costa e ACM Neto, no dia 7 de julho, o plano de retomada foi anunciado com três fases. Cada etapa precisa respeitar um ciclo de 14 dias entre si para entrar em vigor.
Nesse primeiro momento, estão autorizados a reabertura de shoppings, lojas acima de 200 metros quadrados, templos religiosos e liberação do Drive-In.
A segunda fase necessita de um índice inferior a 70% pelo mesmo período. Já na última fase, somente 60% dos leitos de terapia intensiva podem estar ocupados.
A fase dois prevê a ampliação da flexibilização das atividades contempladas na primeira etapa, além da reabertura de academias de ginástica, barbearias, salões de beleza, centros culturais, museus, galerias de arte, lanchonetes, bares e restaurantes.
Por G1 Bahia
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