A operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta quinta-feira, dia 10 de dezembro de 2020, em 14 estados, contra fraudes no auxílio emergencial, cumpriu um mandado de busca e apreensão em Salvador. O mandado foi expedido pela 17ª Vara Criminal da Justiça Federal, na capital baiana.
De acordo com a Polícia Federal, o investigado na Bahia cadastrou no aplicativo Caixa Tem, entre o final de maio e o início de junho deste ano (2020), pelo menos 15 contas em nome de terceiros, para recebimento do auxílio.
Ainda segundo a PF, após os valores serem depositados nas contas, o suspeito realizava a transferência do dinheiro por meio de boletos bancários emitidos por ele próprio. As fraudes resultaram em um prejuízo de quase R$ 10 mil.
Em nota, a PF diz acreditar que a fraude seja muito maior, na medida em que os dados se referem a um curto período analisado.
“Somente com o prosseguimento das investigações será possível determinar o montante exato do desvio, bem como a eventual participação de outras pessoas.”
A Polícia Federal destacou que investigados na operação, batizada de “Segunda Parcela”, responderão pelos crimes de furto qualificado mediante fraude, com pena de 2 a 8 anos de reclusão.
Operação:
Nos 14 estados onde a operação foi deflagrada, foram expedidos sete mandados de prisão, 42 de busca e apreensão. Também foram determinados os bloqueios de valores de até R$ 650 mil em diversas contas que receberam o benefício irregularmente.
A operação ocorre nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraíba, Espírito Santo, Bahia, Santa Catarina, Tocantins, Paraná, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Maranhão, Piauí e Mato Grosso do Sul.
Por conta da investigação, segundo a PF, foram bloqueados ou cancelados os cadastramentos de mais de 3,82 milhões de pedidos irregulares. Ainda de acordo com a Polícia Federal, a operação impediu o saque indevido de R$ 2,3 bilhões.
Chamada “Segunda Parcela”, a ação é feita em parceria com o Ministério Público Federal (MPF) o Ministério da Cidadania (MCid), a CAIXA, a Receita Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Tribunal de Contas da União (TCU).
Fonte: G1 Bahia
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