Uma história de amor entre um vigilante e uma auxiliar de serviços gerais que começou há 25 anos: Sandro dos Santos Lima já era babalorixá e juremeiro (sacerdote de cultos de matriz africana e indígena) quando Márcia Justina da Silva Lima decidiu se tornar evangélica. A fé que Márcia mantém e pratica na Igreja Batista até hoje tem uma razão: acolhimento.
“Eu precisava. Estava em um momento difícil da minha vida pessoal, e quando cheguei lá fui abraçada por esta igreja, por este pastor, a sua esposa”, conta ela.
Cada um se manteve leal à sua fé religiosa.
“Nós estaremos satisfeitos quando a nossa sociedade, a sociedade brasileira, que é constituída desta miscigenação, uma sociedade constituída desta multiculturalidade, estiver neste caminho do respeito, da diversidade. Respeito à condição humana das pessoas. Aí a gente pode dizer: nós vencemos o preconceito”, afirma Seu Sandro, profundo conhecedor dos ritos africanos.
Respeito que muitos não tiveram. No início, houve preconceito de todo lado. A maioria achou que o casamento deles não tinha como durar:
“A gente enfrentou com aquilo que nós tínhamos: com amor”, diz Sandro.
Por Globo Repórter.
Entre em contato através do número: 074 99955-2900. Anuncie conosco!
Redes sociais – Report News (clique nas imagens):
Seja o primeiro a comentar