Moïse Kabamgabe, congolês de 24 anos que foi morto no dia 24 de janeiro de 2022, após ser espancado em um quiosque na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, era torcedor do Flamengo, e gostava de usar a camisa do clube para jogar bola. A morte violenta de Moïse ganhou repercussão nos últimos dias. Nesta terça-feira (01/02), o Flamengo prestou solidariedade em uma postagem nas redes sociais. Gabigol também se pronunciou e cobrou justiça.
“Ele era flamenguista. Passou a acompanhar o time pouco tempo depois que veio do Congo. Era muito fã do Flamengo e de alguns jogadores, como Gabigol e Arrascaeta. Muita gente na nossa comunidade torce pro clube. Moïse trabalhou algumas vezes no Maracanã vendendo lanche e bebida”, disse Yanick Mbau, amigo de Moïse e vice-presidente da Comunidade da República Democrática do Congo no Brasil.
Moïse, de 24 anos, veio para o Brasil como refugiado político com a mãe e os irmãos para fugir da guerra e da fome. Ele trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8, na Barra da Tijuca. A família disse que o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para Moïse e que, quando o congolês foi cobrar, houve confusão e em seguida foi espancado até a morte. A polícia investiga o caso.
O Clube de Regatas do Flamengo lamenta imensamente a morte de Moïse Kabagambe e presta sua solidariedade à família do jovem congolês neste momento de total consternação. #CRF
🖤🙏🏿✊🏿— Flamengo (@Flamengo) February 1, 2022
Esse não é o Rio que aprendi a amar e que me recebeu de braços abertos!!! Queremos justiça, não podemos normalizar crimes como esse!! Que seja feita justiça a Moïse Mugenyi e toda sua família!! Estamos juntos de vocês!!! ✊🏾✊🏿 #JusticaPorMoiseMugenyi pic.twitter.com/nAiVTwepaE
— Gabi (@gabigol) February 1, 2022
⇒Assista ao vídeo:
Por André Gallilndo e Fred Huber — Rio de Janeiro
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