Em decisão que saiu na noite da segunda-feira, dia 21 de fevereiro de 2022, o empresário Eduardo Jorge Meireles, dono de uma empresa de caiaques, e o funcionário dele, Ramon Neto Costa, foram condenados em júri popular pela morte do adolescente Diogo Lira Ferreira. O fato ocorreu em 2018.
O jovem, à época com 16 anos, se afogou no Rio São Francisco, em Juazeiro, após ser obrigado a deixar o caiaque e, sem colete salva-vidas, nadar até a margem do rio. Eduardo e Ramon foram condenados por homicídio simples. O primeiro teve pena de oito anos e o segundo de seis. Os dois vão cumprir as penas em regime semiaberto. Segundo o Ministério Público da Bahia (MP-BA), eles foram acusados de homicídio qualificado, agravado por motivo torpe.
No dia em que o fato aconteceu, Diogo havia alugado um caiaque com o primo para atravessar o rio. Quando retornava, a dupla deu carona a outros dois jovens, excedendo o número permitido embarcação. O empresário então ordenou que Ramon interceptasse os jovens e obrigasse a deixar o barco e ir a nado até a margem. O primo de Diogo conseguiu, mas ele não. O corpo do adolescente foi achado minutos depois do ocorrido.
Fonte: Bahia Notícias
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