O Vale do Iuiú, no sudoeste da Bahia, recebeu atenção especial da ADAB (Agência Baiana de Defesa Agropecuária da Bahia) na capacitação de produtores do algodão. A região produzirá cerca de 30 mil toneladas de algodão na atual safra. Junto com técnicos e especialistas, a agência organizou dois seminários, essa semana, para alavancar a revitalização e sustentabilidade da cadeia produtiva do algodão, que ocupa uma área plantada de 12.200 mil hectares e gera cerca de 18 mil empregos diretos e indiretos.
”Na década de 1980, a região ganhou destaque na produção de algodão, mas praticamente toda a plantação foi dizimada pela ação do bicudo-do-algodoeiro, considerada a principal praga que ataca essa lavoura, por isso, são implementadas ações de educação sanitária para conscientizar o produtor quanto à adoção de táticas de controle de pragas com o propósito da preservação, o que melhora a produtividade e, consequentemente, o emprego e a renda, sobretudo da agricultura familiar. É uma das áreas onde focamos nossos trabalhos de prevenção”, reforçou o diretor-geral da ADAB, Maurício Bacelar.
Em Guanambi e Malhada, no médio São Francisco, os produtores receberam informações detalhadas para a prevenção de pragas, especialmente o combate ao bicudo-do-algodoeiro, o uso correto e seguro de agrotóxicos, Projeto Campo Limpo e Legislação Fitossanitária vigente.
O Projeto Fitossanitário do Algodão desenvolvido pela ADAB prossegue com o cronograma periódico. Os técnicos e responsáveis pelo Projeto participam da 12ª Edição do Congresso Brasileiro do Algodão, realizado em Goiânia, para atualização de informações e das novas técnicas utilizadas no país para assegurar safra recorde e sustentável da fibra em 2019.
Para a atualização e incentivo aos produtores no Vale do Iuiú e à agricultura familiar, a ADAB contou com o apoio do Fundo do Agronegócio do Algodão (FUNDEAGRO), Associação Baiana dos Produtores de Algodão (ABAPA), Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IF Baiano) e as prefeituras de Guanambi e Malhada, através das secretarias de Agricultura.
Fonte: SECOM/GOV-BAHIA.
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