Algemados, o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o seu irmão Roberti Assis chegaram ao Palácio de Justiça de Assunção para uma audiência com a juíza Clara Ruiz Diaz, que determinará se eles continuam presos ou não pelo uso de documentos falsos. Eles deixaram o complexo da Agrupación Especializada da Polícia Nacional do Paraguai na manhã deste sábado, dia 07 de março de 2020, onde passaram a noite em uma cela após solicitação de detenção do Ministério Público.
Enquanto a decisão não sai, o promotor Oscar Legal pediu a manutenção da prisão preventiva dos brasileiros, porque há risco de fuga e o Brasil não extradita seus cidadãos. Por outro lado, a defesa alega que o empresário Assis tem um problema no coração e precisa de cuidados médicos (não apresentaram exames ou atestados exigidos pela lei paraguaia) e tenta transformar o caso em prisão domiciliar.
Ronaldinho e Assis foram presos preventivamente na noite da sexta-feira, dia 06, a pedido do MP para impedi-los de deixar o Paraguai (eles haviam comprado passagem de volta para o Brasil para a madrugada deste sábado). Na quinta, o MP havia decidido não abrir processo formal contra eles, mas no dia seguinte o juiz Mirko Valinotti, do Juizado Penal de Garantias de Assunção, não aceitou essa tese e deu 10 dias para a promotoria investigar o caso e dar o parecer definitivo.
Durante a audiência deste sábado, os advogados que defendem Ronaldinho Gaúcho e Assis no Paraguai apresentaram um recurso que contesta essa decisão do juiz Mirko Valinotti, contrária à sugestão inicial do Ministério Público.
A Procuradora-Geral do Estados, Sandra Quiñonez, determinou a substituição dos promotores do caso.
Veja:
- Paraguai: Ronaldinho Gaúcho e Assis passaram noite em cela; traficante do Comando Vermelho já ficou detido na mesma instalação. Confira:
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Autoridades paraguaias investigam Ronaldinho Gaúcho por suposto uso de documentos falsos.
Assista ao vídeo:
Foto: Norberto DUARTE / AFP
Por Martín Fernandez e Raphael Sibilla— Assunção, Paraguai – Globoesporte.com
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