Após 23 dias desde a apresentação no Poços de Caldas FC, clube de Minas Gerais, o goleiro Bruno, de 34 anos, teve o contrato rescindido na segunda-feira, dia 28 de outubro de 2019. Ele disputou apenas uma partida no clube, em 05 de outubro deste ano (2019) e, no total, passou apenas 45 minutos em campo desde a contratação.
De acordo com o presidente do time, Paulo César da Silva, a decisão de rescindir o contrato que valia até janeiro de 2020 foi tomada em consenso, em razão de dificuldades para a Justiça liberar o atleta para treinamentos e preparação física.
“A gente não consegue contar com o atleta. É complicado, entendeu? Em 60 dias de contrato, ele jogou 45 minutos, a Justiça não libera para ele treinar. É uma coisa que se torna difícil para o clube, você manter um salário alto de um jogador do nível dele para não usar”, afirmou.
O presidente do Poços de Caldas FC disse ainda que a Justiça negou pedidos da defesa de Bruno para que ele pudesse jogar com o time em cidades vizinhas. No entanto, a advogada de Bruno afirmou ao jornal O Tempo que a rescisão aconteceu, porque o clube não pagou o salário e não cumpriu com obrigações acordadas.
O jogador conseguiu progressão para o regime semiaberto em julho deste ano e cumpre pena de 20 anos e 9 meses pelo assassinato de Eliza Samudio, em 2010. O corpo dela nunca foi encontrado. Em 2017, Bruno assinou com o Boa Esporte, de Varginha, mas voltou à prisão depois de dois meses por determinação da Justiça.
Fonte: Bocão News.
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