O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, foi condenado pela 12ª vez na Lava-Jato a uma pena de 33 anos, 03 meses e 13 dias pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Com isso, as penas dele já somam 267 anos e 9 meses, o cálculo já incluiu a revisão feita pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), que aumentou a punição de Cabral em um dos processos.
Além de Cabral, foram condenados o ex-secretário Wilson Carlos e o operador Sérgio Castro de Oliveira, o “Serjão”. Na denúncia, também eram réus Carlos Miranda, outro operador do esquema, e os irmãos doleiros Marcelo e Renato Chebar, os três tiveram as penas atenuadas por terem feito colaboração premiada. Na acusação, ainda eram denunciados os doleiros Vinicius Claret, conhecido como “Juca Bala”, e Claudio de Souza, também chamado de “Tony” e “Peter”, e Timothy Scorah Lynn, que atuava como procurador de offshores criadas pela Odebrecht, eles tiveram as ações penais desmembradas.
Na decisão do juiz Marcelo Bretas, proferida na terça-feira, conclui-se que o ex-governador do Rio recebeu no exterior cerca de US$ 3 milhões da Odebrecht. O valor foi movimentado através de transferências bancárias no exterior em nomes de offshores. Na condenação de Cabral, Bretas chamou de “fantasiosa” a tese da defesa de que a quantia seria oriunda de doações de campanha.
O esquema revelado pelos doleiros Renato e Marcelo Chebar, que firmaram acordo de colaboração. Os irmãos contaram aos investigadores que Cabral e outros envolvidos no esquema ocultaram e lavaram valores que somam R$ 318 milhões.
Fonte: O Globo.
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