Dois novos laudos de necropsias, divulgados na segunda-feira, dia 1º de maio de 2020, apontam que a morte de George Floyd, que causou protestos antirracistas nos Estados Unidos, foram homicídio causado por asfixia. Uma delas foi divulgada pela família de Floyd, que contratou um legista independente.
De acordo com advogados, o exame apontou que a compressão do joelho policial sobre o pescoço cortou o fluxo de sangue para o cérebro do ex-segurança. Além disso, o peso sobre as costas da vítima dificultou sua respiração.
O laudo apresentado pela família informou que Floyd morreu no local onde foi detido, e que já estava morto quando a ambulância chegou, contrariando a versão oficial da polícia, de que ele faleceu no hospital após ser socorrido. A segunda necropsia, assinada pelo departamento legista do Condado de Hennepin, afirmou que o ex-segurança morreu por parada cardiopulmonar agravada pela compressão do pescoço a que foi submetido enquanto estava restrito pelo agente da lei.
A necropsia inicial, apresentada pela cidade de Minneapolis, afirmava que não havia nenhum achado físico que suporte o diagnóstico de asfixia traumática ou estrangulamento.
Derek Chauvin, o policial filmado com o joelho sobre o pescoço de Floyd, foi detido e acusado de homicídio culposo (quando não há intenção de matar) e assassinato em terceiro grau (quando é considerado que o responsável pela morte atuou de forma irresponsável ou imprudente).
Fonte: A Tarde
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