A juíza Viviane Vieira do Amaral Arronenzi morreu após 16 cortes e perfurações à faca, sendo 10 no rosto, segundo laudo do Instituto Médico Legal do Rio (IML) acessado pelo jornal O Globo. A vítima foi morta na véspera do Natal, dia 24 de dezembro de 2020, pelo ex-marido, o engenheiro Paulo José Arronenzi, em frente às três filhas do casal.
Parte dos cortes atingiu a mão esquerda de Viviane Arronenzi, quando ela tentou se proteger dos golpes. Viviane foi morta pelo ex-companheiro na Avenida Rachel de Queiroz, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro. O crime ocorreu quando a juíza foi deixar as meninas com o pai para passar a noite de Natal. A mulher morreu no local. O autor foi preso em flagrante e, logo depois, levado à Divisão de Homicídios (DH).
A juíza chegou a ter, por um tempo, escolta feita por seis homens armados, eles acompanhavam Viviane durante todo o dia em dois carros. O objetivo era protegê-la do ex-marido, que já havia ameaçado e agredido a vítima. Eles foram casados entre 2009 e 2020. No entanto, Viviane Arronenzi dispensou a segurança depois de pedido das filhas, que lhe disseram que o pai “não era bandido”.
Na publicação, a AMB alega que o feminicídio é “endêmico no Brasil e precisa ser tratado como caso de Saúde, de Direitos Humanos e também de Segurança Pública”.
“Os magistrados apoiam a mobilização da sociedade contra esta chaga, por isso, colocamos em prática a campanha ‘Sinal Vermelho’, lançada em parceria com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), pelo fim de todas as formas de intimidação e agressão contra mulheres”, diz a publicação, assinada pela presidente da AMB, Renata Gil.
Débora Sögur-Hous – Metrópoles
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