Ronaldinho Gaúcho sofreu uma nova derrota judicial na sexta-feira, dia 10 de julho de 2020, com a rejeição de um recurso que a defesa apresentou para que o ex-jogador e o irmão, Assis, fossem liberados da prisão domiciliar, na qual estão desde abril por terem entrado no Paraguai com passaporte com conteúdo falso.
A Quarta Câmara do Tribunal de Recursos indeferiu o benefício, tornando definitiva a decisão do juiz penal de garantias, Mirko Valinotti, que em 6 de março negou um pedido inicial do Ministério Público para que Ronaldinho e seu irmão Roberto fossem favorecidos pelo “critério de oportunidade”, que livraria os brasileiros de processo em troca de colaboração com a justiça. A Câmara teria considerado o pedido de liberdade condicional como “inadmissível”.
Ronaldinho foi preso em março, após tentar entrar no Paraguai ao lado do irmão e empresário, Assis, para compromissos de negócios no país enquanto portavam documentos adulterados. Os agentes do aeroporto teriam identificado as irregularidades, mas preferiram não dar voz de prisão ali devido ao grande número de fãs do ex-jogador no local. Ronaldinho e Assis somente foram detidos no hotel. Eles alegaram não ter conhecimento da procedência dos documentos.
O ex-jogador de clubes como Barcelona e Atlético-MG e o irmão foram levados para uma cadeia, onde ficaram por 32 dias, até conseguir a mudança para a prisão domiciliar. Desde então, os dois estão em um hotel luxuoso de Assunção e tentam conseguir a liberdade condicional. No entanto, o pedido foi negado também porque Ronaldinho e Assis não possuem endereço fixo no Paraguai e considera-se que poderiam tentar fugir para o Brasil.
Fonte: Estadão
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