Justiça Federal determina que agressora de babá use tornozeleira eletrônica; vítima pulou de prédio na BA

A Justiça Federal determinou que a empresária Melina Esteves França, investigada por agredir a babá Raiana Ribeiro em Salvador, use tornozeleira eletrônica. A informação foi confirmada pelo Ministério Público Federal (MPF). A vítima pulou do terceiro andar de um prédio, para fugir dos espancamentos.

O MPF detalhou que o pedido de prisão preventiva de Melina foi negado por ela ser mãe de crianças pequenas. Com isso, o órgão determinou que fossem impostas outras medidas cautelares, como o monitoramento eletrônico. De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap), o equipamento já está pronto e a pasta aguarda a notificação para instalar a tornozeleira na investigada. A defesa dela informou que o procedimento será feito nesta manhã, no Fórum Criminal que fica no bairro da Sussuarana.

O MPF também detalhou que recebeu o inquérito policial e pediu que os documentos sejam anexados aos autos que tramitavam na Polícia Federal, que identifica todas as vítimas e os depoimentos prestados por elas, para dimensionar a quantidade de crimes cometidos por Melina. A Justiça do Trabalho também havia determinado uma série de obrigações trabalhistas, sob pena de multa de mais de R$ 300 mil para a agressora. Além de Raiana, Melina é investigada por violência doméstica contra outras 11 ex-funcionárias.

Agressões:

Imagens gravadas por câmeras de segurança da casa de Melina mostraram a babá desmaiando após uma série de pancadas. Depois de uma sequência de tapas, socos, chutes e puxões de cabelos, Raiana levanta e se aproxima de uma porta de vidro para respirar.

Ela se desequilibra e cai desacordada. Durante a queda, a babá chega a se chocar contra uma das filhas de Melina, que também cai no chão. Em 3 de setembro, Raiana disse que desmaiou após ser atacada porque, além da violência, ficava sem comer no trabalho.

Para prestar depoimento, Melina Esteves França deixou o apartamento onde ela mora, no bairro do Imbuí, em Salvador, sob vaias de moradores e escoltada por policiais civis. Após ser ouvida, ela foi liberada.

Foto: Arquivo Pessoal

Por g1 Bahia e TV Bahia


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