O Ministério Público de Goiás (MPGO) propôs que as duas ex-mulheres e ex-sogra do maníaco Lázaro Barbosa paguem R$ 550 e o processo judicial contra elas chegue ao fim. Em julho deste ano, a Polícia Civil indiciou a ex-sogra de Lázaro, Isabel Evangelista De Sousa, e as ex-companheiras dele, Luana Cristina Evangelista Barreto e Ellen Vieira da Silva, por favorecimento pessoal.
Segundo as investigações, elas teriam tido contato com o criminoso enquanto ele fugia da polícia e omitiram essa informação. A pena prevista para o crime de favorecimento pessoal é de um a seis meses de prisão, além de multa.
A promotora de Justiça Lorena Mendes pediu ao Juizado Especial Criminal de Águas Lindas de Goiás, na quarta-feira, dia 11 de agosto de 2021, para marcar uma audiência preliminar com objetivo de chegar a um acordo de transação penal.
A transação penal ocorre quando o réu de um processo aceita cumprir pena de forma antecipada. No caso das três rés, o MP propõe que elas paguem multa de R$ 550. Se o acordo for aceito, o dinheiro pode ser enviado para uma conta da Justiça ou para instituições previamente informadas pelo TJGO.
De acordo com o processo, Lázaro foi até a casa das indiciadas enquanto estava foragido. Ele teria entregado R$ 300 para Luana Cristina. As mulheres teriam omitido essas informações dos policiais que estavam atrás do maníaco. A coluna não conseguiu contato com as indiciadas. O espaço permanece aberto para eventuais manifestações.
⇒Lembre o caso:
As buscas por Lázaro duraram 20 dias, desde que ele cometeu uma chacina contra uma família no Distrito Federal. Durante a caçada, o criminoso invadiu várias chácaras na região rural entre Cocalzinho e Águas Lindas.
O bandido chegou a fazer reféns, atirou contra moradores e impôs o terror com violência e ameaças. Ele foi localizado e morto em confronto com policiais em uma mata de Águas Lindas, no dia 28 de junho.
A morte de Lázaro não encerrou as investigações da polícia. O fazendeiro Elmi Caetano, de 74 anos, que chegou a ser preso, é suspeito de ter ajudado o bandido a se esconder. Um inquérito da Polícia Civil de Goiás apura se havia uma organização criminosa por trás do bandido.
Por Isadora Teixeira – Metrópoles.
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