A polícia de Andaraí, na Chapada Diamantina, investiga se uma ossada achada em uma região de mata da zona rural é o de Alécia Gonçalves Oliveira, adolescente de 16 anos que está desaparecida desde a sexta-feira, dia 05 de junho de 2020.
Conforme Wanderson Peregrino, delegado da cidade, a suspeita ocorre porque perto da ossada havia um short e uma blusa semelhantes ao que a adolescente vestia quando desapareceu. A família também acredita ser a adolescente, por causa da roupa.
Ainda segundo a família, informações apontam que crime pode ter ocorrido por retaliação, porque um dos primos de Alécia tem envolvimento com o tráfico de drogas da região.
A ossada foi enviada para o Instituto Médico Legal (IML), para o laudo pericial. Além disso, a polícia tem ouvido depoimentos e analisado imagens de câmeras de segurança.
Segundo o Departamento de Polícia Técnica (DPT), ainda está em análise qual será o método de identificação. Uma das alternativas é usar a impressão digital para o reconhecimento. Caso isso não seja possível, o procedimento deverá ser feito pela análise da arcada dentária ou pelo DNA.
De acordo com a prefeitura da cidade, o pai e uma tia de Alécia serão encaminhados para o IML de Itaberaba para coleta de materiais que serão usados na alternativa do exame de DNA. Ainda não há prazo para isso.
Alécia Gonçalves Oliveira saiu de casa por volta das 18h30min de sexta-feira (5). O caso foi registrado na delegacia de Andaraí.
De acordo com uma das irmãs da adolescente, esta foi a primeira vez que a adolescente desapareceu, e ninguém conseguia imaginar o que teria ocorrido, já que não houve discussões na casa onde moram, nem há informações sobre possibilidade de ameaça de terceiros.
G1 Bahia.
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