Foi publicada no Diário Oficial da União a liberação de mais 63 agrotóxicos pelo Ministério da Agricultura, na terça-feira, dia 17 de setembro de 2019. Com isso, o total de agrotóxicos liberados chega a 325, superando o volume do mesmo período de 2018, quando houve 309 registros. Dos novos, dois são princípios ativos (que servirão de base para produtos inéditos) e cinco são novos produtos. Os outros 56 são genéricos de pesticidas que já existem no mercado.
Desde 2009, conforme o Instituto Nacional do Câncer, o Brasil é o maior consumidor mundial de produtos com agrotóxicos. Chamados também de defensivos agrícolas ou agroquímicos, eles são utilizados na agricultura para eliminar insetos ou ervas daninhas nas plantações, porém fazem mal à saúde. Aos serem pulverizados, eles se espalham, contaminando o solo e a água.
Os agrotóxicos estão presentes em alimentos in natura de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, castanhas e outras oleaginosas, ou minimamente processados, ou ainda ovos, leite e carnes frescas. O que muita gente não sabe é que os resíduos dos defensivos também podem estar presentes nos alimentos ultraprocessados como biscoitos, salgadinhos, pães, cereais matinais e entre outros, que têm como ingredientes o trigo, o milho, a cana-de-açúcar e a soja, por exemplo.
Regiões com alto uso de agrotóxicos apresentam incidência de câncer acima da média nacional e mundial, segundo informações do instituto. O órgão orienta que sempre que possível, as pessoas consumam alimentos agroecológicos ou orgânicos, porque além de serem mais saudáveis, contribuem para a preservação do meio ambiente e para a agricultura familiar.
Fonte: Jornal da Chapada com informações do site Correio 24h.
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