Polícia suspeita que jovem morto por adolescentes foi vítima de homofobia

O jovem Guilherme de Souza, de 21 anos, que morreu após ser agredido e ter o corpo queimado, foi vítima de homofobia. A informação é da polícia de Luís Eduardo Magalhães, cidade do oeste da Bahia onde ocorreu o crime.

Guilherme foi morto na madrugada do domingo, dia 12 de julho  de 2020. Ele foi atacado com pauladas e pedradas, teve o corpo queimado e foi deixado em uma casa abandonada no bairro Conquista, na cidade.

Logo após o crime, a polícia identificou os suspeitos, dois adolescentes de 14 e 16 anos. O adolescente de 14 anos foi apreendido e, para a polícia, confessou o crime, apontado como premeditado. Na primeira versão, o adolescente disse que teve uma discussão com a vítima, porque Guilherme teria xingado a mãe dele.

Entretanto, durante as investigações, a polícia descobriu uma segunda versão e destaca que o crime foi por homofobia. Gabriel era homossexual, e o adolescente de 14 anos teria dito a pessoas na cidade que estava incomodado como o jovem olhava para ele.

As investigações continuam, e a polícia segue nas buscas pelo adolescente de 16 anos, suspeito de participação no crime. O adolescente apreendido será transferido, nesta quinta-feira (dia 16), para cumprir medida socioeducativa em Salvador.

Foto: Reprodução/TV Bahia
Foto: Reprodução/TV Bahia

Por G1 Bahia

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