“Por mais que você tente, você não pode forçar as pessoas a ver o que elas não estão prontas ou dispostas a ver”, por Monique Almeida

Significa deixar de tentar controlar o resultado.

Significa deixar de lado a noção de que se você fizer o suficiente + disser a coisa certa + estudar o suficiente + se informar muito bem + abordá-la perfeitamente + pesquisar profundamente, “eles finalmente entenderão”.

Isso significa abandonar a crença de que é sua responsabilidade mudar a maneira como todos ao seu redor reagem e se envolvem com os acontecimentos.

Significa liberar a ideia de que você finalmente os ajudará a ver do jeito que você vê, ou pensar do jeito que você pensa, ou falar sobre isso do jeito que você fala.

Significa lamentar que as “clarezas” sejam nem sequer parecidas. Lamentar?? Agradecer??

Significa por fim, aceitar que cada um enxerga com o olhar que tem. Cada um percebe com a carga moral e de valores que carrega em sim. Cada um se identifica e exalta aquilo que torna o seu Eu legítimo. Eu aprovo, exalto no outro o que legitima quem eu sou. 

E, embora seja difícil, também nos permite encontrar mais liberdade, mais facilidade, mais alívio e mais responsabilidade pessoal. Isso nos dá permissão para nos livrarmos da tarefa de convencer. Isso nos lembra de que nem tudo depende de nós. Isso nos oferece a chance de encontrar aceitação em todos nós, mesmo que outros ainda não tenham “chegado lá”. Talvez nunca chegue. Isso nos lembra o que é e o que não é nosso. Isso nos dá a chance de deixar de lado a contínua decepção que podemos sentir daqueles que parecem não entender ainda. Talvez nunca entendam também.

Por mais que você tente, você não pode forçar as pessoas a ver o que elas não estão prontas ou dispostas a ver. E, às vezes (ou muitas vezes), elas encontram seu caminho por conta própria (o caminho de cada um é problema de cada um), e aí percebemos que nunca foi nossa responsabilidade forçá-los; às vezes, permitir que outros sigam seu próprio ritmo (mantendo nossos próprios limites e o devido afastamento, para a sanidade mental da nação) é o que permite que eles nos encontrem futuramente, ou não, onde desejamos que tivessem em primeiro lugar.

Não gostaria que você pensasse como eu, eu só gostaria que você pensasse.

Por Monique Almeida (Monique é piritibana de coração e Gerente de Marketing River Shopping).


Redes sociais – Report News (clique nas imagens):

Compartilhar:

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*