Mesmo com a pandemia, a criminalidade continua atuando em ritmo intenso nas rodovias federais baianas. O estado é uma espécie de celeiro para o tráfico de animais silvestres. A prática, que é bastante lucrativa, só perde para o tráfico de drogas, de armas e seres humanos, segundo o superintendente da Polícia Rodoviária Federal na Bahia, Virgílio Tourinho.
Em entrevista ao programa Sete em Ponto, na Rádio Metrópole na noite da quinta-feira, dia 15 de abril de 2021, Tourinho contou que o tráfico de animais silvestres é um problema antigo e que não reduziu com a pandemia. As ocorrências têm sido mais frequentes na BR-116, descendo sentido São Paulo e Rio de Janeiro, e em zonas rurais de cidades como Cipó, Euclides da Cunha e Vitória da Conquista, na Bahia.
O superintendente reclama que o crime é considerado de menor potencial ofensivo, mas que deveria haver uma penalização mais dura para quem trafica animais.
“A Bahia é um celeiro do tráfico de animais silvestres, mas estamos conseguindo conscientizar a população sobre quanto esse crime é prejudicial. É preciso que os governantes endureçam as leis”, reclamou Tourinho.
Por Márcia Guimarães – Bocão News.
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