Pouco antes da primeira parada técnica do Flamengo, parte da torcida do Fluminense iniciou os cânticos que marcaram o Fla-Flu da quarta-feira, dia 29 de janeiro de 2020, no Maracanã, pela 4ª rodada da Taça Guanabara: “time de assassinos”.
A cantoria foi ouvida pela primeira vez no lance anterior à parada técnica da etapa inicial, após um lance em que os jogadores do Fluminense ficaram na bronca com a arbitragem.
Antes do episódio em alusão ao incêndio no Ninho do Urubu, que vitimou dez jovens das categorias de base do Flamengo, em fevereiro de 2019, o som das arquibancadas estava sendo um espetáculo à parte no clássico, com as torcidas embalando as suas respectivas equipes com cânticos motivacionais.
Depois da partida, o técnico Maurício Souza classificou a provocação como “absurda”, na entrevista coletiva.
“Não controlamos gritos da torcida rival. O que podemos afirmar é que não há assassinos no Flamengo. O que aconteceu até hoje machuca a gente. Acho um absurdo. Deveríamos ter um pouco mais de consciência.”
O grito não é novidade em clássicos cariocas. No último Brasileiro, após o 4 a 4 entre Flamengo e Vasco no Maracanã, integrantes da torcida cruz-maltina também ecoaram o “time de assassino”. Antes disso, naquela ocasião, colaram adesivos em cadeiras do estádio com os seguintes dizeres: “Paguem as indenizações às famílias”.
Por Joel Silva e Lazlo Dalfovo – Lance!
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